Indicado para o Globo de Ouro de melhor ator, Lee Pace era um calouro no meio dos veteranos como David Duchovny e Steve Carell. Com 29 anos e boa experiência em teatro, Pace começou a atuar na TV em 2002 e ganhou um papel de destaque no cinema em ‘O Bom Bastor’. Em março, esteve no Brasil para divulgar a série ‘Pushing Daisies’. Confira a entrevista.
‘Pushing Daisies’ tem um visual único, que parece uma mistura dos filmes de Tim Burton com ‘O Fabuloso Destino de Amélie Poulain’. No cinema já estamos acostumados a ver isso, mas na TV é algo novo. Você acha que essa é a razão do sucesso da série?
Eu acho que, em parte sim. As pessoas se interessam por algo novo, que pareça diferente. A série tem apelo, faz as pessoas se sentirem bem e rende boas risadas. A parte romântica também é bem explorada. Todos esses elementos combinados tornam a série interessante.
Como você entrou no programa? Sei que você participou da série ‘Wonderfalls’, co-criada pelo mesmo Bryan Fuller de ‘Pushing Daisies’. Foi ele que o chamou?
Na verdade, ele ligou para meu agente para ver se eu estava interessado. O engraçado é que havia acabado de discutir isso com meu agente, de não fazer TV para dar atenção ao cinema. Quando li o roteiro, adorei. Achei que era melhor do que muitos roteiros de cinema que havia recebido. Resolvi ligar para parabenizá-lo. Foi quando ele disse que tinha escrito o personagem especialmente para mim. Aí pensei que seria um tolo se deixasse passar uma oportunidade como essa. Era um material excelente. E sempre tomei minhas decisões com base em um bom texto.
E como é trabalhar com Bryan Fuller? Ele está sempre por perto durante as filmagens?
Sim, o escritório dele é do lado de onde filmamos e ele quase sempre está presente. Ele ajuda em tudo, até na hora da edição. É um bom líder, tem excelente ponto de vista e entende muito bem o tom que a série deve ter. Além de ser divertido trabalhar com ele.
Já começaram a rodar a segunda temporada?
Ainda não, começaremos a rodar
Você tem uma carreira no teatro, a adaptação na TV e no cinema foi difícil?
Eu fazia uma peça por ano, menos no ano passado por causa do início de ‘Pushing Daisies’. Amo o teatro, mas trabalhar na TV ou no cinema é algo completamente diferente. No teatro, você ensaia por quatro semanas, mas tem o texto inteiro nas mãos. No cinema, você possui pequenos momentos e tenta fazê-los da melhor maneira possível. Já na televisão é um trabalho árduo, diário. Você pode levar anos desenvolvendo seu personagem.
Como foi a experiência de trabalhar em ‘O Bom Pastor’?
Foi como uma aula de interpretação. Quero dizer, trabalhar com Robert De Niro, Angelina Jolie, William Hurt, Matt Damon... Foi uma chance única apenas estar entre eles.
Quais são seus próximos filmes no cinema?
Tenho três filmes que estão saindo este ano. O primeiro é ‘Miss Pettigrew Lives for a Day’, com Amy Adams. Depois é a vez de ‘The Fall’, dirigido por Tarsen Singh (de ‘A Cela’). Ele é ótimo. É um grande épico que filmamos há três anos. Em seguida é a vez de ‘Possession’, suspense onde contraceno com Sarah Michelle Gellar.
(Créditos: Ricardo Matsumoto)
31 de maio de 2008
Entrevista Com Lee Pace De ‘Pushing Daisies’
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Adorei o visual do blog. E essa entrevista com o Lee é bem interessante. Não sabia que ele fazia teatro.
Postar um comentário